Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

terça-feira, dezembro 29, 2009

Natal… uma verdadeira incógnita




O que seria do Natal sem os quilos de presentes, os mil e um doces, o bacalhau e o peru, as tradições religiosas e as ondas de solidariedade?

Para esclarecer algumas destas questões, perguntei a alguns ilustres convidados:

Uma Luz – Como vê actualmente os actos de generosidade associados à época natalícia, nomeadamente, a oferta de presentes (tal como os oferecidos a Jesus) e o espírito solidário de cristãos, ateus, …?

Belchior – Vocês são muito criativos sem dúvida… espírito solidário?! Muito bem! Transformação ou descargo de consciência? 15 dias de solidariedade no ano, que grande convicção! É isso ser solidário?

Uma Luz – Hum… mas não é positivo ser-se solidário? É um gesto de Amor com aqueles que mais necessitam…

Belchior - Amar quando se tem tempo, ser solidário no Natal? São conceitos de Amor e Solidariedade que não conheço…

Uma Luz – Muita gente, critica um excessivo consumismo, mas em boa verdade, os reis magos também levaram presentes ao menino Jesus. O que pensa sobre isto?

Belchior - Presentes. Ah! Ah! Ah! Ouro é a realeza e divindade de Jesus, a sua perfeição, incenso o aroma de uma vida de doação, mirra o óleo da eternidade. Tal e qual os vossos presentes! Tal e qual…


Uma Luz – As iguarias desta época são deliciosas, dos tradicionais pratos, aos doces encantadores, o que seria do Natal sem a comida?

Ratatui – Eu adoro cozinhar e sou muito guloso, um Natal sem comida não é assim tão difícil de imaginar porque é uma realidade para muitos milhões de pessoas. E sinceramente isso dá-me uma grande azia, tanta fartura e tanta miséria em simultâneo faz-me suspeitar que ainda ninguém percebeu o que é o Natal. Mas é apenas uma suspeita…

Uma Luz – Então e o que é que é o Natal para o chef dos chefs?

Ratatui – Para mim é algo simples, alegria e partilha. Mas não consigo sentir alegria e ver partilha quando as pessoas o dizem sentir nos seus círculos fechados de uma ou duas dúzias de pessoas e ignoram o resto do mundo. Tanto dinheiro em comida, tanta comida que se estraga e tanta gente a passar fome. Isto não é o meu Natal, pois não consigo alegrar-me com esta insensibilidade. Nós ratos não vivemos o Natal assim!


Uma Luz – É um prazer estar na presença de alguém tão especial… O que pensa de haver um dia todos os anos em que o mundo inteiro se junta para celebrar o seu nascimento?

Jesus – O Natal não é a celebração do nascimento da minha pessoa.

Uma Luz – Hum, como não?? Há mais de 2000 anos que celebramos este dia como o nascimento do Salvador. É tudo mentira?

Jesus – Bom, em 1º lugar não é há 2000 anos, pois só no séc. IV é que surgiu o Natal. O Natal não é a celebração do nascimento de uma pessoa em específico, neste caso a minha, é muito mais do que isso, o meu nascimento é meramente simbólico.

Uma Luz – Simbólico? Mas você nasceu mesmo! Afinal o que é o Natal?

Jesus – O verdadeiro significado do Natal, é o Amor. Toda a minha história de vida, todas as partilhas que fiz quando encarnei num corpo humano, foi de facto que a verdadeira essência da vida é o Amor. O Natal até seria uma boa ocasião, para que de uma forma universal se fizesse a celebração da Vida, do Amor, pois a energia do Amor é fantástica e se todos por um dia vivessem nessa intenção e harmonia, isso seria maravilhoso para a vossa evolução. Agora o Natal como o têm vivido é quase tudo menos uma expressão de Amor, o problema não está nos presentes, nos doces ou nas cerimónias religiosas, está no que vos move e nas vossas intenções mais profundas.

Uma Luz – Está a dizer que no Natal não deveriam existir cerimónias religiosas, em sua homenagem? Nesta época as igrejas enchem-se de pessoas. Isso é bom, ou não?

Jesus – Bom em primeiro lugar, enquanto me idolatrarem é porque não perceberam a minha mensagem. Em segundo as cerimónias religiosas podem fazer todo o sentido, desde que sejam vividas em espírito de comunhão e de coração aberto e não por obrigação ou mera tradição. As igrejas enchem-se no dia de Natal e estão vazias o resto do ano, isso significa que não há uma verdadeira identificação e sentido de pertença. Se tu gostares de beber água e souberes que isso te faz bem, não vais beber apenas uma vez por ano, pois não?

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Amar a Morte?!


A morte não tem dia nem hora marcada. Nem a nossa, nem a de um amigo ou familiar, não sabemos quando irá ocorrer. A morte é muitas vezes incompreendida, mal tratada, rejeitada como se de um cataclismo se tratasse.

Tememos que irremediavelmente fiquemos diminuídos de Quem Somos, que a nossa vida fique mais pobre, que percamos uma parte significativa da nossa identidade, como se nos roubassem o nosso urso de peluche que nos ajuda a adormecer à noite.

Mas a noite, tal como a morte não encerra em si as trevas, é antes luz na vida, uma expressão de amor incondicional que nos bate à porta e repetidamente fechamos a porta a sete chaves. O pesadelo, a dor, o luto de perder alguém domina-nos, temos tal apego ao que essa pessoa representa para nós e à importância que adquiriu na nossa vida, que ao desaparecer sentimo-nos perder o nosso rumo. É apenas matéria que se transforma, uma alma que segue o seu caminho e que quer que continuemos o nosso.

Ler isto, quase que parece uma afronta, um coração frio e congelado, insensível, confuso, uma defesa contra a morte para minorar o sofrimento.

Em verdade, a sabedoria acompanha a morte, ela é um espelho para o qual não queremos olhar com medo de nos descobrirmos e percebermos que quer a vida, quer a morte não passam de ilusões, porque TU jamais morrerás!

Assim qualquer amigo, familiar ou conhecido vive e viverá para sempre, ainda que acredites na ilusão da sua morte.

Que a sabedoria angelical te adoce o espírito, e ilumine nos momentos em que a morte te bater à porta!

Continuar-te-ei a amar hoje e sempre ainda que o teu corpo pereça!

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Nada Esperar, Tudo Ser



Na barriga
O João ainda não nasceu, mas já pais, irmãos, tios, avós, amigos da família têm um conjunto de expectativas de como será o menino, a avó espera que seja rechonchudo, a mãe que durma as noites todas, os irmãos que ele cresça rápido e comece a balbuciar palavras depressa para brincarem mais, o pai espera que ele tenha a inteligência do avô e a meiguice da mãe, o amigo José espera que ele se venha a tornar como o pai, um grande atleta de alta competição que deixe a família orgulhosa.


Nasceu
Dia 13 de Dezembro, sexta-feira, 2h30 da manhã ouvem-se sons fortes, primeiros os gemidos da mãe, em seguida gritos de choro do João. Feliz deste bebé que ainda desconhece toda as expectativas que tanta gente já tem sobre ele.

Cresceu
No dia seguinte vai para casa e encontra um quarto só para ele, cheio de bonecos e cores. Os anos vão passando e o João vai crescendo, torna-se criança, adolescente, jovem, adulto, idoso, no entanto há algo que lhe passa ao lado, ele não compreende porque é que tem de estar sempre a agradar aos outros, para ser aceite e amado. Toda a vida, todos esperaram algo dele, mais exigiram dele determinadas atitudes e comportamentos, mais ainda zangaram-se com ele por não ter correspondido às expectativas que os outros criaram sobre si, como se lhes tivesse sido prometido algo.

Envelheceu
Hoje sozinho numa cama de hospital, por de acordo com a família ter sido teimoso, casmurro, egoísta, inconsequente ele questiona-se onde é que errou, o que fez mal, porque é que foi tantas vezes rejeitado, porque é que tinha de ser igual a todos os outros, fazer e dizer as mesmas coisas, apenas porque era isso que os outros queriam ouvir ou aceitavam que ele fizesse.

Pede um jornal à enfermeira, que gentilmente lhe leva um, desfolhando as páginas apenas para passar o tempo, há um texto que lhe chama à atenção, de um colunista chamado Leonel Moura:

“As pessoas acreditam praticamente em tudo, desde que não seja verdade. E fazem bem. Já que a verdade é desinteressante, aborrecida, perturba o bom andamento das coisas e ensombra a vida. Pelo contrário, a mentira move multidões, empolga a opinião pública, anima a política, abastece os media, favorece os negócios. Num tempo em que a imagem é tudo, em que importa mais a aparência do que a essência, em que o simulacro é mais determinante do que o real, só os fracos e inadaptados cedem à verdade. A mentira é o que faz mover o planeta.”

Eternizou-se
As máquinas disparam sinal de alerta, as enfermeiras acorrem à cama e num último suspiro João com 73 anos, balbucia “Morro feliz, porque fui verdadeiro comigo próprio.”

terça-feira, dezembro 15, 2009

2 Vidas, 2 Ritmos




Deambulando pelas ruas da ilusão, olho para mim mesmo desconcertado, numa ilusão que me atormenta e não percebo, padeço nos erros milenares que me assombram e prendem ao que designo de realidade terrena pura e dura. Envolvo-me (in)conscientemente em 2 planos distintos de tal forma que me parece ter 2 vidas numa só pessoa. A plenitude física, mental e emocional não tem nada de incompatível com a plenitude espiritual, no entanto pode abrir portas ao caos quando as mesmas são vividas ou percepcionadas como independentes.

O céu, a terra e o muro de Berlim
Os ritmos, as pessoas, as experiências são em tudo diferentes, pois são 2 vidas em paralelo, é como se vivesse o céu na terra e a terra na terra, mas existisse entre elas um Muro de Berlim em que apenas meros aventureiros interiores têm a sabedoria e ousadia para unir-se ultrapassando os muros, quebrando as barreiras, vencendo os medos, as ilusões, as auto-traições. Simultaneamente fica a dúvida, será melhor viver com o muro ou sem o muro? É que o caos assim está contido e pode ser vencido, mas o que aconteceria se instalasse o caos nas redondezas?

Por outro lado viver 2 vidas em simultâneo, pode significar o fim das 2, embora haja uma que é perene. Do que tens medo???
 

A resposta encantada
Não existem passos de mágica, para resolver o dilema, mas uma coisa é garantida, o Amor é a resposta. Começar por Amar Quem Somos em todas as nossas dimensões, Amar a Vida e confiar que ainda que não entendamos tudo, o caminho que percorremos é o que escolhemos e depois partilhar esse Amor com todos os outros como expressão de quem somos.

Quando damos esse passo e deixamos que o Amor se manifeste, o medo deixa de ter espaço para se manifestar e a vida flui mais naturalmente. Quando tiveres confuso(a), com medo, ansioso, relutante, deixa-te inundar pelo Amor, que é incondicional, livre e pleno.

Convictamente, confio no Amor, porque essa é a minha essência mais maravilhosa. Também é a tua!

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Quando só me apetece fugir...

Há dias e dias... e dias que deviam ser riscados do calendário!!!

O que fazer quando nos sentimos assim, apenas nos apetece esconder de tudo e de todos, sem dizer nada a ninguém, sem falar com ninguém, sem fazer nada e esperar que tudo passe como se nunca tivesse existisse.

A verdade é que não sei, não tenho resposta. Seria fácil dizer, pensa nas coisas boas, esboça um sorriso, oferece uma palavra amiga (mesmo não apetecendo), mas soam-me a balelas, a falinhas mansas que não ajudam nada nesses dias, só servem para irritar mais.

Só me passa uma solução pela cabeça, tenta retirar-te para um sítio isolado e calmo (ou barulhento se preferires) mas que te permita conectares contigo mesmo(a). Recolhe-te dentro de ti e pergunta ao teu ser mais profundo porquê é isto que me está a acontecer isto?? Pergunta sem pressa e deixando a mente viajar, não controles o significado ou respostas, sente o teu instinto... talvez resulte em algo... a tua sabedoria interior consegue ver o filme sem estar dentro dele e isso ajuda sempre a entender o porquê das situações e acontecimentos tal como quando olhamos para a situação de um terceiro. Connosco nem sempre é fácil fazê-lo, especialmente nestes dias, mas dá-te uma oportunidade... é uma luz ao fundo do túnel, talvez dê nalguns dias para alcançá-la...

domingo, novembro 29, 2009

Não tenhas medo...


... tu estás e estarás aí sempre disponível para ti próprio(a) num mundo infinito de possibilidades. Tudo aquilo que te assusta não passa de uma ilusão.

quinta-feira, novembro 19, 2009

A Salada Russa da Vida

A tua vida é uma salada russa, tudo misturado, as batatas, as ervilhas, a cenoura, a maionese, a carne e todos os outros ingredientes. Aceita-os, não precisas de saber que nutrientes vão para cada célula para saber que uma alimentação equilibrada e que as verduras, os tubérculos, as proteínas ou as calorias da salada russa te fazem bem. Talvez o sabor das ervilhas não seja o teu favorito, a carne hoje está um pouco mais rija, mas vais deixar de comer por causa disso?

A tua vida é a salada russa, nem tudo corre como gostavas ou desejavas, mas tudo, mesmo tudo no universo conspira a teu favor.

1 beijo enorme de alguém que te adora, embora talvez não o saibas.

Obrigado.

quarta-feira, novembro 18, 2009

Estratégia de Amor...











  

 

À pergunta “Há alguma coisa mais importante do que o Amor?” Todas as pessoas respondem que não, isso leva Patch Adams a colocar a pergunta: “Qual é a sua Estratégia de Amor?”


É uma pergunta interessante que me levanta 2 outras questões:
- Porque é que não temos uma Estratégia de Amor, se dizemos que é o mais importante no mundo?
- Precisamos de ter uma Estratégia de Amor?

Começando pela 1ª, de facto, hoje em dia temos uma estratégia, leia-se também plano, pensámos acerca de, definimos objectivos, meios, para a nossa carreira profissional, temos uma estratégia para a educação dos nossos filhos, para estudar, temos um plano de saúde, aplicações financeiras para poupar ou investir dinheiro, um plano para gerir a casa (as compras, a roupa que precisa de ser lavada, passada, a casa limpa, …), planeamos os casamentos, as festas de aniversário, as férias, até as compras de Natal. E para aquilo que dizemos ser o mais importante na nossa vida não temos qualquer estratégia, plano, não temos uma Estratégia de Amor, não pensamos a forma como podemos viver o que é mais importante: O Amor. Nem sequer falamos sobre Amor, não se ensina nas escolas e muitas vezes nem sequer em casa…

Neste ponto é então oportuno introduzir a 2ª questão: Precisamos de ter uma Estratégia de Amor?
O Amor deve ser algo genuíno, não tem de ser planeado, não faz sentido delinear uma estratégia. Bom, talvez isso faça sentido em termos conceptuais, mas a verdade é que vivemos num mundo onde por lado existe falta e sede de Amor e em que pensamos e planeamos tudo, menos o que dizemos ser o mais importante. Não é isso a maior das contradições? Aquilo que é mais importante é aquilo a que menos tempo eu dedico e muitas vezes acaba esquecido na minha vida.

O que é que eu mudaria nas minhas atitudes, pensamentos, palavras se agisse a cada momento por e com AMOR?

Tens essa coragem? Ou vais deixar que tudo continue igual na tua vida?

sábado, agosto 22, 2009

Longas Novidades

Olá, este post é apenas para informar que este blog estará durante os próximos meses, sem qualquer actualização (ou muito reduzida) atendendo que irei realizar uma viagem à Índia.

Para quem quiser acompanhar a viagem, deixo o link que criei especificamente para o efeito:

http://ghotait.blogspot.com

1 Abraço

segunda-feira, agosto 10, 2009

Inclusão


Hoje apetece-me escrever sobre inclusão.


O desconhecimento do corpo

Existem milhares de pontos no nosso corpo entre músculos, ossos que nunca tocámos de forma real e que são acessíveis através da pele. Podem causar dor, prazer ou indiferença. Essas sensações diferem de dia para dia. Dentro do nosso corpo existe ainda um milhão de coisas que desconhecemos desde as células até ao coração, passando por tantos órgãos, músculos, artérias entre outros, que são diferentes de pessoa para pessoa. Conhecermo-nos profundamente ajuda-nos a descobrir mais profundamente o nosso corpo e a incluirmo-nos na vida, no universo, na natureza.


A inclusão tridimensional

Mas a inclusão é muito limitada se nos ficarmos pela consciência corporal. Cada um de nós tem ainda uma mente e um espírito com inúmeras especificidades e que são diferentes de pessoa para pessoa. Temos então uma enorme diversidade na trilogia corpo + mente + espírito e apenas conseguimos ser inclusivos quando nos conhecemos verdadeiramente, nos aceitamos e reconhecemos as diferenças dos nossos semelhantes sem julgar, sem preconceitos, libertando de estereótipos, sejam essas diferenças de corpo, mente ou espírito.


O paradoxo da inclusão

És capaz de ver além do corpo? Ultrapassar as barreiras da mente que te fazem viver na ilusão da aparência? És capaz de sentir não a partir dos 5 sentidos, mas do teu interior? És capaz de reconhecer em alguém com paralisia cerebral e forte limitação física alguém tão digno, capaz e especial como tu. Quando excluímos os outros apenas nos estamos a auto-excluir e a afirmar que não percebemos o mistério da vida. Até ao dia em que não formos capazes de incluir os outros, nós não estamos incluídos.


Quando excluo não me excluo, porque nunca estive incluído!

terça-feira, julho 28, 2009

Quais são os teus limites?


Dia após dia fazes e alcanças aquilo que consegues, percebendo os teus limites, pois todos temos os nossos limites e tu sabes bem como isso é, conheces os teus. Alguns gostavas de não ter, mas não há nada a fazer, já são intrínsecos à tua pessoa.


E se estiveres errado? Não a sério, e se os limites, apenas forem auto-imposições e não forem verdadeiramente reais? Nunca deste por ti a surpreender-te em algo que achavas não ser capaz? E se tu escolheres que os limites (que até já te chateiam) já não te servem, definires que és capaz, acreditares em ti? Consegues imaginar, visualizar? Que impactos é que isso teria? Ok, imagina por mero exercício especulativo…


Então e se isso se tornasse verdade, mesmo real… queres tentar? Ou tens medo de deixar de ter os teus limites que tão bem conheces? Será que é isso, impuseste os teus próprios limites, pois queres viver sempre 100% seguro, ainda que por vezes insatisfeito?


Atreve-te a descobrir-te, experimenta mudar os teus limites, e pode acontecer que dês por ti a mudar :)


terça-feira, julho 21, 2009

5º Aniversário

21 de Julho de 2004, apareceu um novo blog na blogosfera entre os milhares que surgiram nesse dia, mas este é especial, porque é o Nosso blog. :) Obrigado.


Estive a reler a mensagem de abertura do blog e acho que aquilo que sinto, penso e desejo hoje está lá tudo.


Assim transcrevo as palavras de há 5 anos. Quanto a ti se quiseres partilha o que te vai na alma :-)


Aventura-te, se tiveres coragem!


Já era tempo, de dar voz e vida, corpo e forma a este blog. Anseia por ele muita gente, a começar por mim e a acabar em ti. Aqui vais poder ler todo um mundo de ideias, pensamentos que correm sem ter de pedir licença e sem terem de pagar imposto. Aqui vais sentir e viver aquilo que nunca imaginaste, a descoberta de mim e de ti por intermédio de quem tu desconheces. A loucura não é voz que ecoa dentro de mim, mas a paixão e a determinação fazem-me catapultar montanhas, voar céus ou atravessar oceanos. Eu sou um mundo, prestes a emergir em forma de palavras, de letras.... frases e textos. NÃO! Prestes a emergir no teu próximo pensamento, na minha próxima acção... no nosso próximo desejo.

Fica atento, porque o meu mundo é diferente do teu, o meu mundo é diferente do deles, mas o mundo é o mesmo!

segunda-feira, julho 20, 2009

A Glória Divina

Voar, hoje quero voar. Voar até ao infinito. Nada me prende, porque sou formidável, sou Deus em carne e osso, ou melhor sou Deus na sua manifestação divina, a minha alma que tem esta aparência física.


Sou livre, sou pleno, sou TUDO. Vivo consciente de mim, de quem sou, do meu presente e também do meu futuro. E o futuro é quase irreal, é mesmo irreal se visto com os olhos da minha carne, pois é demasiado inatingível, demasiado glorioso. Mas eu nasci em glória por isso é impossível não ser capaz.


Eu sou uma luz na escuridão!!

domingo, julho 12, 2009

Afectos...

Foto da autoria de António Manuel Pinto da Silva



Todos nós precisamos de nos sentir amados, desejados, sentir/receber afecto.

Pelo menos acreditamos profundamente nisso e criamos essa necessidade.

Assim de forma umas vezes totalmente inconsciente outras mais conscientes criamos mecanismos para tentar obter isso.


Quando somos crianças, basta por exemplo dizer que nos doía a barriga ou estamos febris para imediatamente recebermos atenção dos pais e termos mais miminhos (ok, nem todos, mas a maioria).


À medida que vamos crescendo, se não tivermos uma relação equilibrada com a afectividade, podemos criar dependência de abraçar sempre toda a gente ou os amigos, estar sempre aos beijinhos, procurar o toque constantemente. Podemos também tornarmo-nos pessoas distantes e reservadas, procurando ser diferente de modo a chamar a atenção. As formas podem ser as mais variadas, e muitas vezes não nos damos conta, pois achamos simplesmente que faz parte de nós, da nossa personalidade sermos assim, pelo conseguinte não procuramos identificar os momentos da nossa vida que criaram essa disfuncionalidade, muitas vezes associada à infância ou a um namoro que correu “mal”.


Qual a importância, e de que forma vives os afectos na tua vida?

domingo, julho 05, 2009

A tua Luz… é necessária


Sente o teu espírito, deixa-te envolver no vento que sopra, deixa tornares-te parte da matéria única. Cresce, expande-te. Seduz a tua alma aos confins do Amor e lá encontrarás a alma gémea porque anseias. Mas se te escondes em casa, quem te encontrará na rua, se te refugias na solidão quem te buscará na partilha, se guardas a felicidade quem a sentirá? Ser Feliz sozinho não é uma ilusão mas é certamente um grande equívoco pois é (in) conscientemente vedar a evolução, colocar o limite no chão, abaixo dos pés.


Claramente que existem vários estágios de felicidade (e não, não confundas com alegria). Alegria é um estado emotivo, Felicidade é um estado do Ser.


Mudar não se trata de coragem, mas sim de respeito, por deixar de se insistir no que não funciona. Porque te escondes, do que tens tanto medo?

quarta-feira, julho 01, 2009

O Auto-Elogio


É sempre difícil escrevermos sobre nós próprios, especialmente, tornando-o público.

Partilhar o que de bom há em nós em palavras com os outros reconhecendo o nosso valor (que sabemos e apenas faz de nós auto-conscientes) revela-se um desafio maior para não parecer demasiado vaidoso, orgulhoso, arrogante ou convencido. Por isso vou ser apenas eu, sem preconceitos prévios, os julgamentos fá-los tu, se quiseres.



Panorama Geral

Sou uma pessoa especial. A minha vida interior foi uma montanha russa de emoções e experiências solitárias, sendo que actualmente estou numa bela subida contemplando cada momento e avanço, estou certo que existirão pequenas descidas, mas a subida continuará. O céu é apenas o início da viagem :-)


A 1ª Prioridade

Hoje em dia, posso dizer com satisfação que sou a minha 1ª prioridade, não por egoísmo mas por altruísmo. É assim que concebo a vida, levarmos a realização e felicidade aos outros através do testemunho vivo e verdadeiro. Por isso não esqueço as palavras visionárias que uma grande amiga me disse há 8 anos e que hoje lhe retribuo: “Tu devias estar em 1º lugar na lista do que mais gostas”.


As Revelações

Sou alguém que gosta de utilizar a inteligência para ir mais além, sentir-se desafiado. Possuidor de uma boa capacidade de argumentação, raramente a utilizo. Recuando uns quantos anos, quando escolhia o meu percurso académico várias pessoas me disseram que daria um bom advogado ou político.

Apesar de procurar a profundidade e beleza da vida, de ser profissional, focado e muito responsável com laivos de perfeccionismo e tendo por isso muitas vezes uma postura séria, tenho uma dimensão divertida e de brincalhão que nem todos conhecem.


Em jeito de conclusão :-)

Independente e reservado, tenho a capacidade de surpreender as pessoas ao revelar-me. Em constante questionamento interior e exterior aprendi a respeitar-me e a respeitar quem fui e o meu passado, percebendo o verdadeiro sentido da palavra evoluir. Evoluir não é recriminar, julgar ou sofrer. Evoluir é observar e aprender para poder estar numa posição diferente quando se tiverem de fazer novas escolhas.


Hoje aceitei dar mais 1 passo na minha evolução. E tu estás disposto(a) a isso?


Obrigado!

domingo, junho 14, 2009

Ilumina a tua escuridão...


A escuridão, ela existe, são as sombras dentro de mim, aquelas que ainda não libertei, mesmo sabendo que o meu passado não me prende, mas deixa-me liberto. Sou eu que me prendo ao passado, não ele a mim.

As sombras, as opiniões dos outros, os seus juízos, os seus (des) entendimentos, a sua (in) compreensão, que interessa tudo isso? O receio, medo de assumir quem sou... a dificuldade em perceber como se manifestará...

Essas são as sombras do passado, mas não sou eu, pois o meu presente é liberdade, é vida, amor, entusiasmo, sabedoria, luz e eternidade. Eu Sou Pura Energia!

Onde chegarei? Não sei ao certo... mas isso não é o mais importante. O limite, costuma-se dizer que é o céu, mas o céu é apenas o início :D

Namaste!

sábado, junho 06, 2009

Simplesmente Divinal

Simplesmente divinal... assim é a vida.

Ok, então e a crise, a correria para o trabalho, a berraria dos putos, o stress do chefe, as discussões estúpidas... ???

Escuta... não, não estás a perceber, tens que parar o que estás a fazer, deixa... pára. Há quanto tempo não tiras 15 min para ti? Simplesmente estares sozinha, quieto contigo próprio, no silêncio perturbador do teu íntimo.

Não tenho 15 min... a minha vida é uma correria constante...

Não tens ou não queres ter? Do que é que tens assim tanto receio? Tens medo de saberes quem és? Acredita não há nada mais fantástico do que conheceres-te, ainda que tudo possa mudar de repente ou permanecer igual, tu nunca mais serás a mesma.

Pronto, já parei, sentei-me 15 min, continua tudo na mesma, satisfeito?!!?!

Não me tens de agradar, muito menos fazer algo por mim. Tu nem sequer te escutaste. Apenas paraste fisicamente de fazer o que estavas a fazer, mas não deixaste de ser o que estavas a ser quando estavas a fazer o que estavas a fazer. Confuso demais? Atreve-te a perguntar (deixando fluir a resposta de dentro de ti) QUEM SOU EU? És capaz de fazer isso por ti própria?

domingo, maio 24, 2009

As distâncias da linguagem


Há dias em que as palavras parecem insuficientes, a razão não compreende e o nosso ser fica alheio à compreensão dos outros. Sim, acontece, mas é simples de perceber, é que as palavras e a razão são insuficientes para se perceber a alma!

A alma fala a linguagem das emoções, e essa é profunda e transcendente, é mágica e surpreendente. É preciso ter coragem para comunicar dessa forma e ter disponibilidade para escutar os sentimentos e intuições dos que estão ao nosso lado.

Solta as amarras da vida, despeja-te de ti mesmo e deixa o teu espírito segredar-te as maravilhas escondidas da tua vida. Não te distancies de ti, para poderes viver próximo dos outros.

As distâncias da linguagem existirão enquanto nos dermos ao luxo de o permitir, sim é um luxo... mas todos os luxos têm um preço, será que estamos dispostos a pagá-lo? Talvez, enquanto vivemos na ilusão de não saber quanto é que nos vai custar e por outro lado o que estamos a perder.

domingo, maio 03, 2009

O silêncio da noite, traz paz de espírito.
Os candeeiros deambulantes alimentam a imaginação,
por isso sonho acordado com a convicção
de que um dia viveremos todos em comunhão.
Para tal, sei que tenho de cultivar a minha própria paz interior.

sábado, abril 25, 2009

Quando o silêncio diz mais do que as palavras

Ouvi falar muito bem do filme, a pessoas chegadas e com alguma cultura cinéfila. Fiquei interessado e hoje fui saciar a minha curiosidade. Ia pelo que tinha ouvido de crítica e breve resumo da história com alguma expectativa.


Comecei a ver o filme e pareceu-me interessante, com o desenrolar da história considerei, ok é um bom filme, nada de fantástico mas bom. Depois com um final do filme de bastante qualidade considerei, é mesmo um bom filme (tal como existem também muitos outros)!


Mas … há sempre um mas quando menos esperamos: o filme acabou e ninguém se levantou, literalmente ninguém (a sala estava a 80%), mais de 1 min e tudo em silêncio sentado, já com os créditos a passar e apenas com a música final de fundo e ninguém se levantou. Este acontecimento sem dúvida elevou o filme para um patamar especial.


Ah já agora, o filme é o Gran Torino :D

quinta-feira, abril 23, 2009

Ser é tudo o que precisas de fazer :D



A importância da substância interior ser consistente, é que posteriormente isso permite que os ajustes na vida surjam de forma fluida e as posições tomadas sejam coerentes, não tens que estar a pensar no que é que tens de fazer para Seres algo, isso é inverter o processo. Aquilo que tu és, é que define o que fazes e como o fazes. Tem calma nos teus avanços, sê paciente, olha para o que já progrediste. Não queiras ser já o aluno de secundário que resolve teoremas e probabilidades, estás na escola da vida espiritual, passo após passo e estás a ir a bom ritmo, não tens de saber e compreender tudo hoje, mesmo que saibas que existe muito para além do nível onde estás.


Abraço eterno do universo ou de mim ou de ti


(no fundo é tudo a mesma coisa :-))


domingo, abril 19, 2009

A coragem de desafiar...


O nosso tempo

O nosso tempo para SER é ilimitado. O nosso tempo para fazer e viver a vida tal e qual a conhecemos e nos conhecemos é limitado. Temos 24h/dia e uma EMV (Esperança Média de Vida) de aproximadamente 75/80 anos. O tempo da maioria das pessoas está bastante preenchido e retirando as refeições e dormir divide-se entre o trabalho, estudos, família, namoros, o desporto, cultura ou outras actividades. No entanto há uma questão que se impõe, será que estamos a fazer as melhores escolhas para o que dizemos querer?


Resposta comum: as escolhas possíveis! Será mesmo que não é possível fazer diferente, melhor, sentir maior realização, novas emoções, criar outra estabilidade, crescer e viver de modo mais pleno?


Não gosto de catalogar as pessoas mas julgo que a maioria das pessoas está numa destas 4 fases da sua vida: Absorção, Questionamento, Confronto ou Mudança.



A fase da absorção caracteriza-se por uma total dedicação à vida do quotidiano, pouca reflexão sobre o que se faz, sobre o mundo, porque se tem pouco tempo disponível e ficar a olhar para o ar ou a pensar não paga contas

. Utopias e sonhos são bonitos mas é nos filmes e livros, pois na vida real as coisas são diferentes. Este é claramente uma fase que se caracteriza por um grande desconhecimento da grandiosidade da Vida, de Deus e do EU, de que cada um de nós é uma alma maior unida a milhões de outras.


Na fase do questionamento, colocamos em dúvida algumas convicções ou ensinamentos que nos foram transmitidos. Sentimos que algo não está bem, as coisas não deviam ser assim e questionamos porquê é que o são?

Perguntamo-nos porque somos quem somos, porque fazemos o que fazemos, porque é que Deus permite que tanta coisa de mal aconteça. Colocamos em causa formas e convenções sociais:


* Porque é que me hei-de casar e convidar 200 pessoas, se 80% delas não me dizem nada?

* Porque é que tenho de ter uma vida em que vou para o trabalho gasto 2h a ir vir mais 9h a trabalhar, chego a casa e vou fazer o jantar, arrumar a casa e dormir?

* Porque é que tenho de trabalhar tanto numa coisa que não gosto e receber tão pouco?

* Porquê? Porquê?

* O que é que eu fiz de mal para merecer isto?

Esta fase de dúvidas e questionamento é muito importante, é uma fase de conflito interior e exterior em que percebemos que há coisas que não fazem sentido, não têm lógica que não nos servem. É também a forma como reagimos que determina o nosso avanço para a fase do confronto, ou o regresso à fase da absorção.


Quando avançamos para a fase do confronto, começamos por realizar uma auto-análise e a tentar perceber quais os comportamentos ou convicções que temos e já não nos servem, perguntamo-nos como podemos mudar de rumo. Adoptamos novos comportamentos, reflexo de novas crença, pode passar por coisas simples como que é altura de começar a fazer desporto para ter uma vida saudável, deixamos de rebaixar a cabeça perante o patrão ou a mãe controladora e autoritária, defendemos que a paz não se consegue atingir através da guerra.


É nesta fase que é preciso ter algum cuidado para não cair no erro de se recriminar por escolhas anteriores ou de entrar numa espiral de auto-depreciação, auto-desvalorização e de culpa. Fazemos sempre as melhores escolhas (por pior que nos pareçam) de acordo com o que somos capazes em cada momento.


Esta fase é não só uma fase de confronto com as nossas raízes, identidade e acções, mas também a fase em que confrontamos os outros com a nossa nova realidade, o nosso eu que evoluiu. Assumimos as nossas novas opções, damos um passo em frente.


Assim, mais rapidamente uns, outros de forma mais demorada avançam para a fase da mudança, em que as dúvidas não desapareceram mas deram origem a uma evolução interior, o confronto não consumiu mas projectou-se nas atitudes. E as mudanças interiores reflexo de ponderação, debate e reflexão produzem uma transformação ao nível do ser e do fazer. As atitudes mudam e os comportamentos alteram-se e provavelmente muitos estranham, mas são simultaneamente afectados por isso.


Dinamismo do processo

Este é no entanto um processo muito dinâmico e caracterizado por uma certa dimensão cíclica. Isto é, o facto de vivermos uma mudança num determinado nível da nossa vida não significa que não estejamos na fase da absorção noutros aspectos, e que possamos percorrer o processo novamente. É até normal que assim aconteça dado que varia da dimensão e importância das mudanças e o tempo espaço que necessitam para acontecer.


É preciso termos coragem para nos desafiar e desafiar os outros.

Não é uma obrigação, mas uma necessidade.

domingo, abril 05, 2009

HOJE VOU VOAR!


Os sinais do dia-a-dia

A cada momento que passa, em cada dia que vivo os sinais são uma constante, há que estar atento, estar desperto e procurar percebê-los. Seguir a intuição é algo que muitas vezes não fazemos, mas é essencial segui-la, o nosso eu interior precisa de despertar, é lá que reside o que de mais “radical” existe em nós. As “teias” e ligações à vida tal como a conhecemos hoje são muito fortes, no entanto a vida é só uma, e se não compreendermos o nosso eu, e fizermos aquilo que realmente nos faz rejubilar, quando o faremos?


Racionalizar a alma

É preciso querer perceber as mensagens quotidianas, mais é preciso aceitá-las, ter a coragem de seguir o verdadeiro caminho, aquele que revela Quem Realmente Somos. Por vezes procuramos demasiadas respostas, ter 200% antes de avançar, procuramos racionalizar as decisões, porque temos medo. Procuramos construir na mente um conjunto de razões e argumentos que nos permitam sustentar o caminho que a nossa alma reclama. Eu não sou o meu corpo, nem sequer habito nele, é ele que habita em MIM.


A matemática da alma

A profundeza e intensidade espiritual são extraordinariamente magníficas, mas não resulta apenas dar um passo, quando já se conhece todo o caminho, as rochas, as planícies, os outros caminhantes, e os 1000 passos seguintes. Um aluno quando entra para a 1ª classe e começa a aprender os números e a contar, não conhece nem aspira a que um dia poderá vir a trabalhar com funções exponenciais ou a fazer derivadas, no entanto se nunca tivesse aprendido os números, nunca atingiria o desenvolvimento suficiente para chegar a esse patamar, foi preciso um primeiro passo e outros intermédios. Não é funcional dizer que não quero aprender os números porque não sei como resolver nem como vou aprender derivadas. O mundo espiritual, diria de forma mais simples, a VIDA, funciona exactamente da mesma forma.


Sinais incógnitos

Não sei identificar sinais nem o que querem dizer, é um entrave comum que causa inércia. Há um exercício que pode ser interessante fazer, ao final do dia, ou num momento mais calmo, ou mesmo no meio da agitação e correria. Aquela frase que despertou uma reacção, mas que ao fim de 2 minutos já esqueci, é bom tentar recordá-la, perceber porque mexeu comigo, o que tem a ver com a minha vida? Como achei aquela cena do filme tão real, tão verdadeira, tão adequada aos dias de hoje, tão… minha. Será que me ajuda a perceber Quem Sou, que caminho escolher? Aquela deixa no teatro, parecia que estava a dar uma resposta a um dilema, há com cada coincidência… secalhar eram as palavras que faltavam, talvez devam ser levadas a sério. Hoje encontrei um amigo que já não via há anos, que mensagem me traz este encontro? O meu pensamento hoje não saía daquela criança que corria atrás da bola como se não houvesse amanhã e com uma liberdade pelo meio daquela relva que já não via há imenso tempo. Será que quero ser mãe? Devo escolher o curso de educadora de infância? Estou demasiado preso aos meus afazeres que não tenho tempo para ser livre, para me divertir?


Hoje vou voar!

sexta-feira, março 27, 2009

Felicidade... ou não...

Ser Feliz, eis o que todos querem mas só alguns conseguem.


O que fazes pela tua felicidade?

Estados de alegria ou felicidade passageira?


Porque é que (não) és feliz?

Acreditas que podes ser feliz?


Nada é eterno se nós não quisermos (pensarmos, agirmos e formos). Nem a felicidade nem a ausência da mesma.


Eu sou Feliz!!

sexta-feira, março 13, 2009

Sou, aquilo que sou

Sou pura transformação, sou imensa imaginação. Sou sexo, sou amor, sou drogas, sou vício, sou inspiração, sou realidade incómoda.


Sou tudo isso, mas não sou lixo, porque sou, seja o que for sou, sei o que sou e vivo o que sou. Não vivo na ilusão do que sou, nem me omito de ser. Não vivo em despropósito e inconsequente renegando o ser ou vivendo sem ser.


Sou hoje aquilo que calhou, fruto da vida e das escolhas (a ausência de escolha é por si só uma escolha), mas vou ser vida, beleza, liberdade, integridade, conquista, vou ser aventura, romance; perdão já sou, porque sou aquilo que acredito bem dentro que sou.