Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

domingo, julho 12, 2009

Afectos...

Foto da autoria de António Manuel Pinto da Silva



Todos nós precisamos de nos sentir amados, desejados, sentir/receber afecto.

Pelo menos acreditamos profundamente nisso e criamos essa necessidade.

Assim de forma umas vezes totalmente inconsciente outras mais conscientes criamos mecanismos para tentar obter isso.


Quando somos crianças, basta por exemplo dizer que nos doía a barriga ou estamos febris para imediatamente recebermos atenção dos pais e termos mais miminhos (ok, nem todos, mas a maioria).


À medida que vamos crescendo, se não tivermos uma relação equilibrada com a afectividade, podemos criar dependência de abraçar sempre toda a gente ou os amigos, estar sempre aos beijinhos, procurar o toque constantemente. Podemos também tornarmo-nos pessoas distantes e reservadas, procurando ser diferente de modo a chamar a atenção. As formas podem ser as mais variadas, e muitas vezes não nos damos conta, pois achamos simplesmente que faz parte de nós, da nossa personalidade sermos assim, pelo conseguinte não procuramos identificar os momentos da nossa vida que criaram essa disfuncionalidade, muitas vezes associada à infância ou a um namoro que correu “mal”.


Qual a importância, e de que forma vives os afectos na tua vida?

1 comentário:

Lu disse...

uma questão pertinente... eu acho-me equilibrada! =)