Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

sábado, fevereiro 26, 2005

Disparates acertados sobre "o caminho", nós e Deus...

A cada dia que passa ouço mais uma pessoa a dizer que não sabe qual é o rumo, está confusa, não sabe que Deus é este que existe (e no caso de alguns católicos que este Deus "católico" levanta-lhe sérias reservas).

Bom em primeiro lugar quero esclarecer que não há um Deus católico, judeu, islâmico ou budista. Há um Deus, ponto final parágrafo.

Segundo, é verdade que Deus não é exactamente como cada uma das religiões o apresenta, acima de tudo não é um Deus autoritário e exigente no sentido de nos impor alguns comportamentos e determinar de forma linear a nossa vida. O Homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, mas o que nós fazemos é criar um Deus à imagem e semelhança do Homem... É um Deus de Amor e Liberdade e tudo o que nas religiões afecte esta realidade parece-me errado.

Quando colocamos dúvidas de se acreditamos em Deus, temos que ter algo definido, de que Deus estamos a falar? Quando não conhecemos uma pessoa não a podemos deixar entrar na nossa vida, com Deus é o mesmo.
Ou se pensamos que uma pessoa é de uma determinada maneira e não gostamos disso não a queremos próxima de nós, mas quando afinal percebemos que tínhamos uma ideia errada, podemos passar a ter muito gosto em estar com ela e conhecê-la.

O que quero aqui partilhar é que existe um caminho, um rumo, que nos pode orientar, cada um à sua maneira, saudavelmente somos diferentes (também não queria ninguém igual a mim :P), e que esse caminho extravassa o lado físico.
Ainda que não fosse necessário, as próprias ciências humanas o afirmam e estudam cada vez mais a importância da dimensão espiritual habitualmente (e infelizmente) negligenciada.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Sentado no comodismo, nada muda...

Sentado confortavelmente a lamentar as infortúnias da vida e os problemas do mundo resolve tanto quanto ter sono e não dormir.

Imagina uma árvore com os seus belos ramos no Inverno. Um dia começa a nevar, floco a floco vai-se juntando um monte de neve em cima dos ramos, até que cai mais um floco e um ramo parte-se. Achas que foi aquele floco que sozinho partiu o ramo? E se ele tivesse resolvido ficar na nuvem (caso tivesse vida própria)?

Na nossa vida é tal e qual, estamos num momento decisivo, estamos perante um grande desafio e simultaneamente uma grande oportunidade. Não vires as costas ao teu papel, à importância que tens, pois as boas novidades, é que não estamos sozinhos, há muitos mais com vontade de mudança, transformar este mundo.

O comodismo não resolve nada, a inércia deixa tudo na mesma, mas a tua coragem e convicção podem ajudar a criar uma realidade melhor.

Criticar é importante mas agir é necessário!

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Hotel Ruanda

Um filme que me deixa em profundo silêncio, apesar de adorar escrever.

VAI VER!

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Blog Remodelado

Olá, ao fim de algum tempo em fase de preparação, eis que surge o novo interface do meu blog.
Ao longo dos próximos tempos é natural que vão surgindo mais algumas pequenas alterações de modo a completá-lo da melhor forma.

domingo, fevereiro 13, 2005

Dinheiro vs (In)Felicidade

O dinheiro por si só não é motivo de felicidade, bem como não é de infelicidade!

Pobreza e riqueza
A história de se ter que ser pobre para se ser feliz merece-me tanto crédito como a de alcançar a felicidade pelos bens materiais. Assim, não existe mútua exclusão, podendo coexistir a felicidade com o bem-estar material. Agora o que por vezes se sucede é que se cria uma dependência em relação ao dinheiro e aos bens materiais, essa sim muitas vezes inibidora da felicidade. Não devemos estar ao serviço do dinheiro, deve antes ele estar ao nosso serviço.

O espaço da felicidade...
A felicidade exige uma maneira de ser, uma maneira de estar, o trilhar de um caminho. A felicidade necessita de espaço, que não pode nem deve ser roubado pela obsessão materialista, mas também não deve ser afastada pela obsessão anti-materialista.

O desprendimento material
Não condeno, louvo até o desprendimento material e do dinheiro pelo abraçar de causas, por uma postura de vida, ou pela partilha do que se tem e se ganha, no fundo uma das possíveis formas de alcançar a felicidade é a vivência de um amor fraterno e solidário que leva ao despojamento e simplicidade.

O que se faz ao dinheiro...
O dinheiro tanto é fonte de progresso e desenvolvimento, como de guerra e destruição. O problema não está no dinheiro, mas sim no que o Homem e cada um de nós faz com ele e por ele…

Numa última nota, quero deixar uma pergunta: qual é o problema de se fazer algo que se gosta e ganhar bem por isso? (é que muitas vezes quase parece crime ou pecado).

Sê FELIZ, com ou sem dinheiro!

segunda-feira, fevereiro 07, 2005



"É nas quedas que os rios criam energia"

sábado, fevereiro 05, 2005

Racismo

“(…) É preto e basta. Eu não sou racista.”

Olha se fosse…

Quem faz uma afirmação destas e depois tem necessidade de contradizer a própria afirmação com o acto de auto-negação das suas convicções para salvaguardar a sua imagem… deixa uma imagem muito pior.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Happiness...

Let me be your guide to happiness…

Let you be my guide to happiness…

Let us be our guide to happiness…



A felicidade não é um objectivo que está lá longe e em que se têm de superar muitas dificuldades e obstáculos para alcançá-la. Ela está na construção do dia a dia e na auto-descoberta; conhecer o nosso caminho e percorrê-lo deve ser a fonte da felicidade, não uma recompensa por se ter completado inúmeras etapas complicadas de um trajecto que nos traçaram.