Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

segunda-feira, maio 29, 2006

Orar, o segredo para amar!


Filosofia religiosa, não obrigado! Que mania, quererem ligar tudo à religião, até parece que preciso de rezar para amar. Amo, simplesmente!

Claro que não! De facto não é preciso ser-se hindu, muçulmano, cristão, judeu ou de outra qualquer religião para se amar, de facto não é preciso sequer pertencer a religião alguma.

Amar é um sentimento interior que se traduz em gestos, acções, que se vive mais do que se expressa por palavras. Há quem diga que o Amor é uma expressão de Deus, ou o próprio Deus, e ao ir buscar Deus não estou a ir buscar a religião, estou a ir buscar a espiritualidade.

O Amor é algo universal não está preso a convenções, ou limites religiosos ou geográficos, no entanto há algo que também é verdade, o Amor brota de dentro de nós, da harmonia e da comunhão connosco, com os outros, com a Vida. Essa comunhão é por vezes mais notória numas ocasiões do que noutras, mais profunda e sublime conforme a altura da nossa vida, e resulta em muito do esforço que fazemos para procurá-la, descobri-la, alimentá-la, chame-se a isso estar em silêncio, orar, meditar, reflectir, procurar o sossego, buscar harmonia interior.

É nesse ninho de conforto interior que o Amor total e abnegado, sem exigências encontra a sua expansão. É aí que amadurece na sua essência e expressão, é quando estamos em sintonia connosco e com o mundo, uma sintonia real e não aparente, que nos sentimos mais fonte desse Amor e compreendemos que quanto mais dermos, mais recebemos!

Assim, o Amor encontra na espiritualidade uma fonte para a Vida, e há quem diga que se confunde com o próprio Deus. Talvez Deus seja tudo isso, o Amor, a Vida, tudo o que existe, nós inclusive.

domingo, maio 21, 2006

A nossa verdade começa nos outros!

De onde vem a nossa verdade?

A nossa verdade começa nos outros. A nossa verdade começa por se conceber de acordo com o local e cultura onde nascemos, é depois fortemente influenciada pela nossa educação. Os nossos valores e ideais são formados interiormente, mas com uma forte carga exógena, como aceitação ou resposta à realidade que nos envolve. Também ao longo da nossa vida, a nossa verdade vai-se moldando e alterando nalguns aspectos. Assim cada pessoa tem uma verdade própria fonte do ambiente, das experiências e convicções formadas.


A verdade “verdadeira”

Tal é salutar, no entanto, por vezes existem verdades pessoais contraditórias. Como podemos afirmar que a nossa verdade é mais certa, real e adequada do que a dos outros? Mais como podemos exigir que os outros se guiem pela nossa verdade?


A verdade histórica

Podemos afirmar que nalguns aspectos a nossa verdade se baseia em factos e na história. Então, mas sendo factos não deveria apenas existir uma versão? Porque foram os outros que os deturparam? Não serão muitas vezes os factos/história uma parcela da realidade e portanto uma verdade condicionada sem supremacia sobre as que afirmamos serem “inverdades”?


A evolução da verdade

No trajecto pessoal, vários são os motivos e ocasiões que nos fazem reflectir sobre aquilo em que acreditamos, questionarmo-nos sobre a nossa verdade, colocar em causa opções passadas, escolher verdades futuras. É um processo dinâmico e por vezes conflituoso, é necessário por isso entender que é um processo natural decorrente da evolução enquanto pessoa, e que as decisões são e foram baseadas no discernimento mais correcto ou possível em determinada altura, e que embora possamos não gostar/estar de acordo com o que fizemos no passado, se vivermos ensombrados por isso, estaremos a condenar e condicionar a verdade do presente e do futuro.

Mas vou mais longe, se a verdade se padece da fragilidade da mutabilidade e subjectividade, tendo a força incontestável das convicções, como ousamos julgar a vida dos outros pela nossa bitola?


Fidelidade aos nossos ideais

100% de acordo! Devemos manter os nossos ideais e convicções se nos servirem e não prejudicarem os outros, só não podemos é ser dogmáticos nem donos da verdade absoluta! Se é que ela existe…


P.S. Agradece-se a imagem a bastard_o

sexta-feira, maio 12, 2006

Liberdade...

Ai esta liberdade que me consome e exige tanto, esta liberdade em que tenho tantas regras que me ajudam a ser melhor e a ser um bom elemento na sociedade. Esta liberdade, que me permite escolher quais as consequências que quero viver.
Esta liberdade em que posso escolher o rum de ser amado ou odiado, aceite ou rejeitado.

A verdadeira liberdade permite ser-se aceite em escolhas diferentes, em opções próprias e individuais.

E tu sentes-te livre? E tu dás liberdade aos outros?