Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Grandiosidade vs Vulnerabilidade

Será a grandiosidade a nossa maior fraqueza, ou a vulnerabilidade a nossa maior fortaleza?

As questões da vida, por vezes complicam-se dentro da nossa cabeça, confundem-se no nosso coração e pese embora haja um espírito iluminado que nos orienta e guia, nem sempre lhe conseguimos aceder.

Se lutares boxe, quando defrontas lutadores da 3ª divisão, podes perder um combate, mas se és o campeão mundial, num combate podes perder um título de pesos-pesados.


Significa isto que quanto mais crescemos e aprendemos, mais temos a perder?
A resposta é simples. NÃO! E sabes porquê, porque a vida não é uma competição com ninguém. A vida é “apenas” um processo, e nos processos não há vencedores, nem vencidos, não há conquistas nem perdas, as coisas apenas acontecem.

O nascimento de um bebé, é o nascimento de um bebé, quero tu o filmes com infra-vermelhos e raios-x ou faças um desenho de criança. A tua experiência de como o vives pode variar mas o acontecimento não muda, pela tua experiência.

Onde quero então chegar com isto?

A um ponto muito simples, que todos nós somos gigantes de luz que nascem da escuridão. O que é que acontece quando entras numa sala que está às escuras, não vês nada. E quando acendes a luz, tudo fica visível de repente.

O segredo é saberes que tu és a luz e que só tu a podes apagar e acender, e essa sim é tua maior força e simultaneamente fraqueza.

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

O Medo da Ilusão





Receio ter vivido tempo demais uma ilusão, um sonho pelo qual lutei e dei o meu melhor e até fiz algumas conquistas. Agora restam 2 soluções: continuar a viver a ilusão ou terminar com ela, mas não sei qual delas é a mais dolorosa.


A 1ª já é um sofrimento porque o sonho, o alento, o gosto que a ilusão proporcionava já se desvaneceu ao perceber que não é real, que vivi enganado, apesar de ser o que queria e desejava. Por outro lado acabar com a ilusão é matar uma forma de ser e estar e adoptar um registo que já não é o meu e em que não acredito, mas que é a única alternativa que conheço e que permite viver ou sobreviver.

Haverá uma 3ª solução?