Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

quinta-feira, novembro 01, 2012

Sono dourado






Dormir, esquecer, apagar.


A vontade que por vezes nos invade de sermos invisíveis e inexistentes até para nós próprios.

No fundo uma hibernação sem tempo determinado.

Não é que a vida seja má, estejamos doentes ou com uma qualquer dificuldade existencial, apenas nos apetece desaparecer magicamente sem ser necessário explicações freudianas de comportamento ou análise racionais sempre essa vontade. Simplesmente apetece e ponto final.

Compreender e aceitar esse desejo e vontade, é crucial perante nós próprios e os outros, sob o senão da intelectualização das relações que consomem o espaço para o nosso sono dourado, a que todos temos direito, mas na maioria das vezes não temos a ousadia de o assumir e reclamar.

A hibernação é um direito, julgo que deveria ser lei da humanidade dentro do Ser de cada um de nós, pois essas são verdadeiramente as únicas leis verdadeiras e reais.