Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

domingo, janeiro 16, 2011

Os padrões escondidos


Fazemos um trilho, um caminho. Crescemos e evoluímos. Mudamos, transformamo-nos. Tomamos outro rumo. E no momento em que achamos que de facto já resolvemos e ultrapassámos determinada crença, determinado padrão, determinada forma de ser ou agir, ainda que seja ao fim de 10 ou 20 anos, ele dá um pulo, salta para cima de nós, quando menos esperamos. E então ficamos a olhar, a perguntarmo-nos, será que estou a viver uma mentira? Será que vivi uma mentira estes anos todos? Sentimos um nó no estômago, um aperto no coração, um sentimento de incompreensão, descrença e até um pouco de confusão.

Esbarramos numa parede. E isso não é nada agradável.

Provavelmente no dia a seguir já somos capazes de olhar e perceber que o padrão é muito menos intenso, é algo com o qual somos já capazes de lidar, já desenvolvemos a capacidade de não permitir que ele nos bloqueie e bloqueie a nossa vida. Talvez no dia seguinte, já nos seja possível aceitar o que de “pior” existe em nós, o nosso lado negro, a nossa sombra e acolhê-la e amá-la.

De olhar para o padrão que vimos em nós e dizer: óptimo estás aqui para me lembrar que sou capaz de fazer sempre mais e melhor, de crescer e aprender, de evoluir e desenvolver. Que também eu tenho as minhas fragilidades, mas que elas são a minha força.

Hoje ainda não é o dia seguinte! Esperemos que seja amanhã…