Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

terça-feira, outubro 26, 2004

Bate leve, levemente
Com uma força impressionante.
Hoje escutas, amanhã ouves,
Mas quando prestarás atenção?
Nada te incomoda, na tua tranquilidade desconcertante
És forte e seguro, mas mais frágil que uma flor.

O mar avisa-te da turbulência que já fez tombar mts barcos,
A brisa sussura-te conselhos de sensatez
E o sol ilumina o teu caminho convenientemente.
Ponderadamente, num acto invulgar de auto-reflexão séria
Dás-lhes razão, mas tudo continua igual...
Sabendo que o ladrão anda a rondar a casa,
Não esperes q a casa seja assaltada... para pores as trancas!


sábado, outubro 23, 2004

A verdade da nossa vida... começa em nós!

Estou sentado na cadeira com vontade de dizer ao mundo o que sinto, de partilhar contigo aquilo que me inquieta. No entanto, um silêncio perturbador enche-me deixando-me incomodado, e eu que até sou tu cá-tu lá com o silêncio. Olho-te de resvale mas não imaginas o que me passa pela cabeça. Fico aprisionado com sentimentos, pensamentos e omissões, mtas omissões! De que me adianta, pq n ajo? O q temo? Sofro por não ser, sofro por não viver, sofro por não partilhar quem sou, o que sou... sabendo que isso seria positivo para mim, para ti, para nós, para todos.
Libertares o teu eu, não é um acto de irreverência, não é uma afronta e muito menos uma irresponsabilidade. Revelares-te é uma exigência, um dever, um acto de respeito para contigo e para com os outros. Não temas, pq mais vale ser-se odiado pelo que se é, do q amado por aquilo q se finge ser.

quinta-feira, outubro 07, 2004

O tempo passa e nunca mais vejo a luz do dia...

A hora passa,
O tempo passa,
Eu fico sentado... tudo avança,
Tudo menos eu, quero levantar-me
Mas sinto-me sem forças.
Não há muletas ao meu lado,
Não existe densidade em mim.
A queda pode ser grave,
Mas ser ultrapassado pela vida
Pode também ser muito grave.
A reacção está submersa algures.
Alguém dizia que o espírito vive e alimenta-se
Pode ser que assim constitua uma base de apoio.
À espera ficarei, apático mas confuso e sem rumo.
Falta-me a luz e o alento, talvez esteja no caminho errado!
Serei eu capaz de descobrir o que está mal e bem? E o que deve ser?
São várias as questões, no entanto uma ganha especial relevo no momento.
Ainda que quando as coisas estejam amargas apareça um doce que equilibre, a questão de fundo mantém-se.
Urge 1 resposta, urge 1 acção, urge 1 decisão
Fora a indiferença, fora a angústia...
Quero ver a luz do dia!!


P.S. Esta reflexão não espelha necessariamente algo que eu esteja a vivenciar...