Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Palavras vazias...



Falar muito
Falam, falam mas não dizem nada
Recentemente, ao observar algumas conversas, debates, trocas de opiniões apercebi-me que falavam, falavam mas não diziam nada. É interessante como se pode divagar com as palavras, sem se ser objectivo, prático nem mensurável. Diz-se muita coisa, mas no fundo apesar de serem palavras bonitas são superficiais, como que ornamentam uma caixa vazia.

Será que padeço do mesmo mal? Será que tu padeces?

Enfeites de escrita
Não sou contra teorias ou explicações, mas penso que quando se trata por exemplo de resolver problemas, devem estar intimamente ligadas a acções práticas e pragmáticas. A não ser que seja suficiente o enredo verbal enfeitado, para mesmo não alterando nada factualmente, produzir efeitos significativos e necessários ao nível da circunstância específica. Ora, isto que acabei de escrever, é outro dos problemas de quando precisamos de soluções, envolver as soluções numa nuvem de fumo, em que lemos e relemos e temos dificuldade em interpretar a mensagem.

Objectivo e público-alvo
Não tenho nada contra o embelezamento e o enriquecimento textual, aliás até gosto, no entanto é sempre necessário ter em atenção alguns aspectos, quando se escreve (ou fala), nomeadamente: o objectivo e o público-alvo.

Conclusão
Não é a mesma coisa escrever (ou falar) sobre propostas de soluções para um problema, ou um assunto que é dedicado essencialmente à reflexão e ao pensamento teórico.

Assim proponho que quando escreveres/falares, te coloques na posição do leitor/ouvinte e te questiones se fosses ele, o que acharias do que leste/ouviste e confrontes isso com o que pretendias.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Melhor post de Dezembro

Convido-te a reler os posts de Dezembro e a votares naquele que consideras ser o melhor post. A ideia é criar uma secção com os melhores posts de cada mês. Conto contigo.

A vida são férias que a morte nos dá

Há quem tema a morte, e quem anseie pela mesma. A morte desde sempre tem estado rodeada de um grande misticismo, acentuado pelas práticas religiosas que apresentam diferentes perspectivas do que é a morte, da sua relação com a vida e do que se passa depois do momento da morte física.

Ao ler esta frase “A vida são férias que a morte nos dá”, reflecti um pouco e tenho a dizer o seguinte: falamos do que desconhecemos e daí surge o nosso medo, ver que uma etapa da nossa existência chega ao fim, por sinal a única que conhecemos. Portanto para a generalidade das pessoas, a morte é o fim da vida, ponto final, parágrafo.

Então se a morte é o fim da vida, deixem-me colocar a questão: O que é a vida?

A morte é fonte de conhecimento e de experiências que vivificam a nossa existência. Não é o fim, apenas uma etapa de um caminho/realidade mais ampla que existe e exige a nossa atenção.

terça-feira, janeiro 25, 2005

É cómodo ...?!!?

Tira-me o sono, a seriedade, a compreensão. O estado da instabilidade e ausência de vontade que por vezes erguem as suas raízes. É cómodo ser-se vítima, é cómodo ser-se coitadinho. É fácil deixar-se abater, afundar na lama. No fundo, bem vistas as coisas, são opções, embora à primeira vista, nem sempre pareçam. Mas de quem?

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Balelas Espirituais

Em cada palavra que escrevo pode transparecer uma aparência de ingenuidade, uma ausência de vivências, falta de experiência, sonhos idealistas.

Digo-te, sou tão idealista como Martin Luther King e embora possas achar que o que digo não passam de balelas, ou coisas sem sentido, peço-te que não negues o que desconheces. Se tenho razão no que digo? Não menos do que tu no que pensas; mas é mais fácil pensar, ler e criticar ainda que novamente em pensamento. Diz o que pensas, eu agradecia!

Sou uma pessoa de reflexões, dúvidas, muitas dúvidas e exigente. Exigente nas respostas, exigente no que digo e faço, e procuro não fazer só por fazer, dizer só por dizer, há sempre um bloco de suporte que embora possa ser desconhecido ou ignorado por ti e todos os outros, não significa que seja inexistente.

Se já tens todas as respostas, óptimo! Se não tens e ainda buscas o sentido e a razão de muitas coisas junta-te ao clube. Em ambas as situações, este blog não é meu, é NOSSO!

segunda-feira, janeiro 17, 2005



Físico + Espírito: O todo é maior que a soma das partes

Hoje sinto uma calma e tranquilidade interior, não só hoje, é concerteza um período mais vasto, enquanto que observo as preocupações e ralações de várias pessoas que me rodeiam com "problemas" que eu também vivo, mas não me incomodam.

Não é ingenuidade minha, nem preocupação excessiva das outras pessoas, mas há uma diferença entre nós, é que eu sei, sinto e vivo que este mundo é muito mais do que se imagina. Não é apenas um mero local de vivência física, apesar de essa ser extremamente predominante nas nossas vidas (afinal também não conhecemos outra dimensão). Não sou nem melhor, nem pior, apenas sinto-me bem como sou e estou e a dimensão espiritual começa paulatinamente a ganhar raízes na minha vida, de uma forma bastante interessante e não é nem de longe nem de perto inconciliável com a minha vivência física, mas antes complementar e enriquecedora. Sinto que é uma diferença pela positiva para o meu lado e espero e recomendo que não feches as portas que existem em ti para o mundo espiritual.

terça-feira, janeiro 11, 2005

As palavras que se soltam

O pensamento flui como a água de uma nascente, as palvaras sugem e o texto forma-se tão naturalmente como o sol que raia todos os dias o mundo. As palavras que se soltam vão dando origem a um texto que parece sem nexo, sem rumo, mas que contém uma mensagem para ti:

O Amor que existe em ti não pode ser ocultado!

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Simplesmente Amar...

Construir pontes de solidariedade,
Orar em silêncio,
Escutar a voz dos mudos,
Brincar como uma criança,
Olhar ternamente,
Descobrir os segredos escondidos,
Compreender os desejos ocultos,
Viver um passo à frente para dar a mão,
Criar a oportunidade,
Desenvolver a comunidade,
Partilhar momentos e palavras,
Tudo isto não é mais do que Amar!

sexta-feira, janeiro 07, 2005

O sentido relativo das coisas

Podia começar pelas horas, e o seu sentido relativo, como o facto de estar a escrever a esta hora.

Na vida temos muitas posições absolutas, o que gostamos, o que não gostamos, o que alguém fez ou não fez, o certo e o errado de uma atitude, convicções pessoais, avaliações interpessoais. Se repararmos o nosso vizinho do lado também as tem, e os nossos pais ou filhos, amigos ou conhecidos. Sempre com mais certezas ou menos, todos vivemos com um conjunto de posições absolutas. Na China, nos EUA, nas Canárias, em qualquer lugar, em qualquer época.

E o nosso ponto de vista é claramente válido, qm é q pode dizer q n?!!? É formado com base num conjunto de características individuais, experiências, influências contextuais, entre outras. No entanto ao compararmos todas estas posições observamos que muitas vezes divergem e até são contraditórias. Afinal há várias posições absolutas sobre a mesma realidade, quem terá razão? Quem estará certo? Cada um acredita que a sua posição faz sentido, embora possa haver quem a ache inaceitável...

Isto serve para dizer que secalhar existe um enorme relativismo nas realidades, o que dá origem a muitas posições absolutas. Atentemos nisso e não condenemos pura e simplesmente uma opinião absoluta diferente da nossa, pq ambas não são mais do que posições relativas!

Até akilo a q chamamos de factos, por vezes tem uma enorme carga de subjectivismo na forma como é apresentado, o q ensinarão os americanos aos seus alunos sobre o ataque de Pearl Harbour e os japoneses? Imaginas q deve ser diferente, n?! E afinal trata-se de um facto histórico...