Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Palavras vazias...



Falar muito
Falam, falam mas não dizem nada
Recentemente, ao observar algumas conversas, debates, trocas de opiniões apercebi-me que falavam, falavam mas não diziam nada. É interessante como se pode divagar com as palavras, sem se ser objectivo, prático nem mensurável. Diz-se muita coisa, mas no fundo apesar de serem palavras bonitas são superficiais, como que ornamentam uma caixa vazia.

Será que padeço do mesmo mal? Será que tu padeces?

Enfeites de escrita
Não sou contra teorias ou explicações, mas penso que quando se trata por exemplo de resolver problemas, devem estar intimamente ligadas a acções práticas e pragmáticas. A não ser que seja suficiente o enredo verbal enfeitado, para mesmo não alterando nada factualmente, produzir efeitos significativos e necessários ao nível da circunstância específica. Ora, isto que acabei de escrever, é outro dos problemas de quando precisamos de soluções, envolver as soluções numa nuvem de fumo, em que lemos e relemos e temos dificuldade em interpretar a mensagem.

Objectivo e público-alvo
Não tenho nada contra o embelezamento e o enriquecimento textual, aliás até gosto, no entanto é sempre necessário ter em atenção alguns aspectos, quando se escreve (ou fala), nomeadamente: o objectivo e o público-alvo.

Conclusão
Não é a mesma coisa escrever (ou falar) sobre propostas de soluções para um problema, ou um assunto que é dedicado essencialmente à reflexão e ao pensamento teórico.

Assim proponho que quando escreveres/falares, te coloques na posição do leitor/ouvinte e te questiones se fosses ele, o que acharias do que leste/ouviste e confrontes isso com o que pretendias.

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