Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

segunda-feira, maio 23, 2005

A Felicidade também é para ti!!!

Leio, ouço, vejo momentos de tristeza, angústia, confusão, solidão, ou infelicidade, vezes demais ao dia, não os quero ignorar, mas hoje quero deixar aqui claro que já me ri hoje, já sonhei, já me diverti e que na vida sou uma pessoa FELIZ!!

quarta-feira, maio 18, 2005

A Vantagem da Abstracção

As palavras abstractas são óptimas, porque:
- permitem-nos dizer tudo o que queremos sem que os outros percebam exactamente, isto é, permite-nos extravasar o que sentimos e o que pensamos, de modo a que só alguns entendam, quando os há;
- existem realidades eminentes em nós, que muitas vezes passam ao lado, surgem despercebidas e em que não existe nada melhor do que a abstracção para as retratar;
- permitem simplesmente criar a ilusão de que se quer dizer alguma coisa;
- servem ainda, para te levarem a reflectir sobre a forma como se encaixam na tua vida e no momento particular que vives;
- … porque não para simples divagação.


Agora fica a história:
- Era uma vez uma tartaruga e uma lebre, já agora um gato maltês que toca piano e fala francês, que um dia decidiram fazer uma corrida. Eram assim 3 os candidatos à vitória.
Ao contrário das histórias tradicionais aqui a tartaruga andava mesmo devagar sem esperança e hipóteses reais ou virtuais de ganhar a corrida, mas no entanto decidiu que já que estava lá iria passear a bela da sua carapaça, embora houvesse coisas mais interessantes para fazer.

O gato por sua vez, corria com fôlego ofegante sinal do desgaste da sua vida diária entre matos e estradas e caixotes do lixo, no entanto esforçava-se dentro do possível para tentar concorrer com a lebre. A lebre que nos últimos tempos não fazia exercício corria a um ritmo que apesar de tudo (aparentemente) lhe permitia ganhar a corrida e convencida de si que era a melhor. O que não sabiam, e com o qual não contavam, era que no trajecto se deparariam com vários obstáculos (pedras, troncos, armadilhas), que obrigava a que o seu desleixo ou condições pouco ideais para a corrida os obrigasse aos 3 a unirem esforços e a ultrapassarem as dificuldades para terminarem a corrida.

A lebre que ia à frente foi a primeira a deparar-se com o problema, e decidiu esperar um pouco pelo gato… mas já perdia a paciência com a tartaruga que considerava uma atrasada e inútil (apesar da sua idade). Bom mas outro remédio não houve do que esperar e então removerem a pedra. Rapidamente a tartaruga ficou para trás, mas desta vez quem ia à frente era o gato, no entanto quando se apercebeu que a tartaruga estava a ficar demasiado para trás, recuou e tentou puxar pelo ânimo dela. Novo obstáculo… a lebre pensava em desistir porque a sua vida não era ficar parada sem andar para trás nem para a frente… a tartaruga acumulava cansaço mas lá chegou… os sinais eram evidentes… o gato maltês sentia-se por vezes um pouco perdido entre uma tartaruga amorfa, a qual precisavam de manter na corrida (ele e a lebre) e a distância que separava a tartaruga e a lebre. Todos juntos lá avançaram no percurso.

A corrida continuou e os obstáculos sucederam-se… mal ou pior lá os foram ultrapassando… mas não bastava acabar a corrida, havia pontuações pelos tempos feitos pelos 3 e pela forma como tinham superado (ou não) as provas de teste colocadas pelo leão, o indomável rei da selva… a nota negativa chocou francamente a lebre, criou algum impacto que se tornou perceptível (de certa forma intrinsecamente esperado) para o gato, e não revelou qualquer surpresa para a tartaruga…




segunda-feira, maio 16, 2005

Racionalidade Limitada

O ser humano tem uma inteligência brilhante, no entanto apresenta, uma racionalidade limitada, diria mais, muito limitada!

A Saúde...
Senão atentemos, se perguntarmos a alguém se faria sucessivos cortes com uma faca nos braços se isso lhe desse prazer e não sentisse a dor, certamente diria que não era maluco (para perder sangue, estar sujeito a infecções, ficar doente,...), aliás tomar-nos-iam por loucos. Mas muitas dessas pessoas dão golpes dentro do seu próprio corpo, como por exemplo os fumadores. Trata-se apenas se os golpes são visíveis ou não. No entanto o valor mais prezado é a vida, pois está claro...!

A Felicidade...
Vejamos outra situação, um dos grandes objectivos da maioria das pessoas é a felicidade e para isso vão tomando diversas opções ao longo da vida, no entanto se perguntarmos a muitas dessas pessoas, concluímos que não são felizes, ou generalizando de modo mais global a sociedade não se identifica e não gosta do modo como a vida é hoje em dia. No entanto as opções continuam as mesmas, apesar de já se saber que não vão no caminho que se diz querer.

A Profissão e a Remuneração...
Os exemplos sucedem-se, a formação das crianças e dos jovens, é considerado um dos pilares mais importantes da sociedade, por isso mesmo os educadores e professores recebem muito pouco comparado com profissões consideradas menos necessárias ou indo mais longe consideradas por alguns sectores da sociedade indecentes ou imorais como as prostitutas ou as strippers. Mas se não quisermos ir para níveis tão profundo fiquemos pelo futebol, bem mais importante que a educação, certamente. No fundo paga-se muito e bem às actividades que se condenam ou que são supérfluas (sem que isso choque), mas é impensável (e seria mesmo escandaloso) pagar muito e bem a quem desempenha uma das funções mais importantes na sociedade (o quê um professor a ganhar 10 000 €/mês ?!)

Não estou a condenar as prostitutas ou strippers ou dizer que se devia acabar com o futebol, apenas serviram de exemplo para ilustrar as contradições da sociedade.

Para concluir não é de todo racional, alguém que diz prezar a vida (o Homem) estar a caminhar para a auto-destruição.

segunda-feira, maio 09, 2005

Viver na sombra...

No mundo existe muita gente, que vive à margem da luz da ribalta ou do protagonismo, apesar de desempenharem um papel crucial, porque a sociedade e cada um de nós em particular não lhe dá relevo visível como a outros.

Muitos vivem à margem do sucesso e acabam por depender do reconhecimento de quem é ajudado por eles, ou quem eles promovem, ou simplesmente como trabalham para a sociedade muitos não são sequer lembrados.

Mas falemos então de situações concretas:

Varredor de ruas/Recolha do lixo - Seria sustentável viver com cidades imundas com falta de higiene e maus cheiros?

Secretárias / Adjuntos de altos cargos - A agenda sempre organizada, os relatórios preparados, a documentação pronta a pegar, a informação recolhida e o telefonema à esposa a dizer que não vai jantar...

Pessoal técnico - O responsável pelos efeitos computorizados que garantiram o sucesso de um filme, o cenógrafo do teatro, o técnico das luzes ou som, ...

Bom, os exemplos poderiam suceder-se em catadupa, basta um pequeno olhar mais atento e puxar um pouco pela memória, no entanto o objectivo real deste post é lembrar apenas que eles existem, não precisam do protagonismo e da exposição, agora é justo e merecido reconhecer a importância deles. Não são os protagonistas principais, mas ajudaram ao sucesso de quem dá a cara ou contribuiram para o bem comum.

domingo, maio 01, 2005

A arte da escrita...

A arte da escritaEscrever é uma arte, o facto de colocar as palavaras certas no contexto certo... seria nada mais nada menos do que uma dispersão ou distracção. A escrita, a arte da escrita não consiste nisso, é porém a magia de cair uma lágrima entre gargalhadas, interpretar ante aprender, esconder mostrando e mostrar o que não se vê.


Escrever é algo que adoro fazer, não sei se sou artista, mas posso dizer o que sei, é que é nas palavras e frases, nas linhas e textos uns mais reais outros mais profundos, alguns por decifrar, que eu vejo para além das letras, quando para muitos são meras palavras. Sei que escrevo mensagens para mim e para ti ou simplesmente para o universo que é o mesmo que dizer que escrevo para todos, eu e tu incluídos. Sei que coloco em palavras muito mais do que o que pode ser entendido, quem sabe até por mim, mas no fundo em qualquer arte mesmo os que não são artistas não fazem mais do que emprestar parte da sua ficção ou realidade à música, pintura, cinema ou ... escrita.


Onde este texto começa ou acaba não me compete a mim definir, nem tenho pretensões de o fazer, pedia-te apenas uma coisa, lê estas palavras como se tivessem sido escritas pela tua mão!