A verdade é só uma. Talvez n, m tb n importa. O carinho e o amor são o caminho, porto seguro em momentos turbulentos, paz e serenidade em momentos de exaltação, óptimo tónico para expelir emoções e demonstrar sentimentos. Que caminho andamos nós a percorrer, onde nos levam estes trilhos por vezes sinuosos? Queremos por os pés em terra firme, deixar a aventura e o perigo das águas em movimento e acontece uma de duas coisas, arrochamos em terra simples, quieta e muda ou arriscamos voos ao sabor do vento em balões com rumo mas sem certeza de q o destino fica na esquina ou de q percorremos mil léguas na direcção certa.
O canto anima-nos, o sorriso encanta-nos e sonhamos ser capazes de tocar as nuvens, de falar com as flores, de passar o serão ao lado do Sol. Tudo isto no percorrer do nosso caminho, em q tropeçamos em pedras ou transpomos montanhas. O caminho é nosso, cada um tem um, no entanto procuramos alguém a nosso lado, um cajado permanente, temos medo q a noite caia, o Inverno se instale e apareçam lobos maus, ou simplesmente q na profundidade da escuridão sobressaltemos na dúvida, na interrogação, na incerteza. Queremos então encostar a nossa cabecinha na almofada, adormecer rapidamente, tudo esquecer e acordar com raios de Sol e a brisa matinal. Do q é q temos tanto medo, pq fugimos? Escondemos as nossas fragilidades, enterramos as hesitações, prendemos no fundo do mar histórias mal acabadas ou com um fim triste, tentamos esquecer e eliminar o sofrimento, os pensamentos e os sentimentos mais arrasadores, mais perturbadores q n podem fazer parte da nossa realidade, q n podem nem devem fazer parte de nós. Assim procuramos caminhar mais livres, mais leves sem nos apercebermos q o peso da nossa mochila é imenso, q transportamos as pedras com q nos podem bater, q nos podem atirar, q levamos as cordas precisas para nos enforcar, as correntes q nos podem amarrar, a receita da aflição, os ingredientes da instabilidade, as armas da auto-destruição, trazemos connosco experiências, vivências e um passado ou presente q queremos mortos m q nos fazem estremecer nos momentos mais inesperados, menos oportunos. Carregamos um fardo q, mt provavelmente, mais tarde ou mais cedo nos fará cair e magoar, sem sabermos qtas vezes nos vamos conseguir levantar.
Para onde caminhamos, pq caminhamos?
Queremos encontrar o tesouro supremo da vida e quão difícil ele é por vezes, como se esconde de nós, ou qtas vezes está à nossa frente e n o vemos. Mas q tesouro tão apetecido é este, q mts ignoram ou esquecem, afundando-se na profundidade dos oceanos, escura e tenebrosa ou deixando-se prender nas teias da aranha q atraiem o fácil, o supérfluo, o frágil e o vistoso?
A Felicidade!!!
Palavra q vibra, q inquieta, incomoda, n deixa ng indiferente. Palavra q exalta, alegra, enternece, rejubila, floresce, semeia, eterniza. Simples palavra q enche corações. Não! É mais do q uma palavra, é mais q um pensamento, é mais q um sentimento, é um estado de alma, uma preconização de um modo de vida, uma exteriorização de uma busca frutífera.
Como sei se estou no caminho certo? Como sei que n estou ou n serei desvirtuado?
O caminho aguarda os nossos pés, a certeza na acção é uma permanente ilusão. Ou arriscamos ser felizes ou nc saberemos a oportunidade perdida. Ou entramos no barco ou não saboreamos a brisa do mar. A escolha é nossa, de cada um, m qm é q n gostava de ter o tesouro supremo da vida, uma verdadeira riqueza, uma preciosidade sem preço?
Já alguém viu alguma vez um jardim mt bonito e colorido sem flores, ou o céu à noite brilhante e iluminado sem estrelas? Então pq esperamos para cultivar flores e procurar ou criar estrelas na nossa própria vida?!!
Texto escrito em 06.02.2002
1 comentário:
"A alegoria religiosa tornou-se parte da tecitura da realidade. E viver essa realidade ajuda milões de pessoas a suportar a vida e a serem melhores"
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