Confio muito nas decisões pessoais de cada pessoa, passe o pleonasmo.
Só em cada um estão reunidas todas as experiências, sentimentos, intenções, certezas, dúvidas e ideais que levam à decisão, ainda que por vezes outros façam uma avaliação diferente há boas probabilidades de ser a decisão certa para o momento.
Isto não significa ficar alheado da experiência de vida dos outros e dos conselhos e sugestões feitas, significa incorporá-los no processo de decisão. Por vezes quando a decisão não vai de encontro às pretensões das outras pessoas, as mesmas julgam saber melhor qual a decisão certa. De um ponto de vista puramente lógico quem não tem todos os elementos em sua posse, terá maior probabilidade de erro. Assim se explica a minha confiança nas decisões pessoais.
Claro que os outros, por vezes também têm razão, e também conseguem avaliar o que a pessoa transmite ainda que haja muito que fique por transmitir. Convém também alertar que a aparente irredutibilidade de uma pessoa pode resultar de uma reflexão e/ou convicção profunda que não exclui mas integra tudo o que vem do exterior.
Quando, não obstante, se topa à distância que a decisão pessoal é errada, ou é baseada em pressupostos errados compete aos outros perseverarem e insistirem intensivamente para corrigirem o processo de análise que antecede a decisão.
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