Um mês de ausência, um mês de experiência missionária.
Um mês profundamente conseguido a todos os níveis: relacionais, funcionais/práticos, espirituais, motivacionais, emocionais. Mas não, não foi nada do outro mundo, é bastante desta vida e foi bom integrá-la como realidade verdadeira e compreendê-la como parte integrante da vida de todos os dias e na Vida observada como algo maior.
Não fiquei chocado, nem transtornado, muito menos incomodado, simplesmente continuei feliz. Cada palavra que aqui escrever estará a atraiçoar a minha vivência no sentido de que não pode ser explicada e por muitos nem sequer é vivida, mesmo que façam experiências semelhantes.
No fundo tudo isto tem a haver com algo que está mais além, mas não se vê, sente-se, experencia-se, vive-se! A felicidade é algo que flui de dentro para fora, e não ao contrário, os momentos de alegria sim, esses podem ter causa externa e repercutir-se internamente, até mesmo alguns momentos de felicidade, mas são estados temporários. E a felicidade não precisa deixar de existir, se de repente aparece um “problema”, ou algo que vai alterar os planos sejam eles físicos, emocionais ou outros.
Olhar, olhos nos olhos, para a pobreza, para a fome ou mendicidade, olhar para a destruição, guerra e doenças e não sentir isso como algo que nos marca, inquieta, apoquenta, preocupa, será certamente desumano. Ou então talvez não, quem nos diz que não é mais desumano fazer esse juízo de valor?!
Este é um texto que oculta muita coisa, porque não se quer ver, não se quer descobrir, por isso se descobrires aqui mais do que palavras, ou uma reflexão que exterioriza uma vivência, o meu sincero obrigado.
sábado, setembro 04, 2004
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2 comentários:
talvez a Felicidade seja Viver todos os dias a Vida,na sua enorme simplicidade, e em cada Dia abarcar um mundo simples por nós tornado tão comlexo.faz sentido??não sei o q é viver um mês em Missão,mas já consegui sentir um cheirinho do q é despojarmo-nos d nós mesmos e tornar cada dia na simples Felicidade...:)*** raquel
Eu diria que foi um mês de presença.
Um mês de descoberta, de dedicação e aceitação, nós próprios, de um grupo como nós e de um povo
Um obrigado grande a ti pelo teu companheirismo e amizade,aqueles que te acompanham sempre e que tão bem soubeste demonstrar lá, naquela terra onde se é feliz com pouco. É feliz quem vai e quem já lá está e nos acolhe.
Obrigada também e parabéns por conseguires escreveres e fazeres com apenas palavras imagens e sentimentos.
E beijo grande (como diria a Lúcia) na testa.
Até breve!! Andreia
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