Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

segunda-feira, abril 04, 2005

O navio da vida e da morte...

Com a devida autorização publico aqui um texto que gostei muito, que encontrei no blog Clara Mente e que neste momento da morte do Papa João Paulo II, faz muito sentido. Este texto é uma passagem do Talmude.

«Numa baía, havia dois navios: um saindo para uma viagem e outro chegando ao porto. Todos aplaudiam o navio que partia, mas o que chegava mal era notado. Sobre isto observou um sábio homem: “Não vos alegreis com um navio que parte, pois não se pode saber que terríveis tempestades ele terá de enfrentar, e que perigos ameaçadores poderá ter de passar. Alegrai-vos antes com o navio que chegou ao porto em segurança e que trouxe os seus passageiros de volta em paz.

E é assim o mundo: quando nasce uma criança, todos se alegram; quando alguém morre, todos choram. Deveríamos fazer o contrário. Pois ninguém pode prever que provas e sofrimentos esperam uma criança recém-nascida; mas, quando um homem morre em paz, deveríamos alegrar-nos, pois ele completou uma longa jornada, e não há maior dádiva que deixar este mundo com a indestrutível coroa de um bom nome.»

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigado pela referência. Volta sempre. Shalom, Gabriel >>> http://claramente.blogs.sapo.pt