De médico e louco todos tempos um pouco!
Bom permitam-me dizer que é só na teoria, isto é, todos dão palpites de saúde é verdade, toma isto, come aquilo, mas em verdade 95% não sabem o que estão a dizer.
A palavra louco está mais do que vulgarizada, é comum ouvir-se "Tu és louco?", "És uma maluca!" entre outras expressões similares que procuram definir uma atitude louca. Mas se o critério fosse haver uma pessoa que já tenha dito que outra era louca, teríamos 99% de loucos.
O que é afinal ser louco? (acho que já fiz esta pergunta uma vez :))
(e a resposta vai começar de forma semelhante) De acordo com o dicionário on-line Priberam significa:
1. Que perdeu a razão, doido, alienado, demente.
2. Temerário; insensato.
3. Brincalhão; estroina; folgazão; travesso; apaixonado; arrebatado; furioso.
5. Aquele que perdeu a razão.
Assim perdoem-me a honestidade, mas a maioria dos loucos que por aí andam auto-intitulados ou intitulados por outros são uma farsa, porque a verdadeira loucura é aquela que resulta de um estado de ser, e não de um acto aleatório.
Loucura é uma conduta de vida que aos olhos da mente racional é perigosa, doida, apaixonada, desprovida de sentido. Mas olhando para nossa sociedade actual, a sanidade mental não tem produzido os resultados desejados, talvez a loucura seja a resposta. E talvez aquilo que hoje se considera loucura, seja bem vistas as coisas a genialidade.
Não seria a primeira vez que a história reconheceria loucos da época como génios da história.