Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

quarta-feira, março 03, 2010

Não nos conhecemos... (apesar de tudo)

 

Interrogo-me... sim é costume fazê-lo, frequentemente... aliás é um princípio de vida importante... questionar tudo e todos, para que as coisas fiquem mais claras... hoje pergunto-me será que algum dia me conhecerás verdadeiramente? Será que algum dia quebrarás a tua cerca? Os teus mecanismos de auto-defesa estão tão apurados e subtis que quase criam a ilusão de que as portas estão todas abertas, que existe um reduto que sabes existir e o admites e acolhes e dizes ser transponível... no entanto talvez mesmo tu, desconheças o último reduto que te faz tão antagónica, tão instável... tão perdida.

A verdade é que não nos conhecemos e o pior é que tememos o dia em que isso venha a acontecer.

Seres sofridos da vida, limitados pela sua mente traiçoeira, num jogo pouco usual do gato e do rato que andam em círculos fechados que são de vidro e dão a ilusão da proximidade. Como ultrapassar o inultrapassável?

Bom o conselho é quebrares-te para te reconstruires. Assim tu e ela poderão ter uma hipótese! Mas sobretudo estarás a dar uma oportunidade a ti próprio. Quebrares-te e reconstruires, não é desistires de quem és, mas sim resgatar quem verdadeiramente és. Sê honesto contigo e ousa ires ao fundo, não sigas o mesmo caminho que tens feito, pois ele tem-te parado e paralisado. Arrisca a felicidade, e essa começa a partir do momento em que descobres quem és e o aceitas.

1 comentário:

Guilherme disse...

onde andas tu meu rapaz?...