Estava escuro... tinha medo... mas fez-se luz, iluminava-me e a tudo o que me rodeava. Era eu, foi o que aconteceu quando me descobri a mim próprio!

sábado, outubro 27, 2007

A angústia da perfeição

Exigimo-nos a perfeição, criando uma revolta, uma grande insatisfação quando erramos.
Claro, queremos manter o nosso brio, fazer jus à nossa qualidade seja enquanto profissionais, filhos, pais, companheiros, amigos, desportistas,… Queremos ser infalíveis, pessoas que retiraram do dicionário a palavra “erro”.

Mas porquê tanta implicância com algo que por vezes é tão mínimo (os erros)? Conseguiremos ser objectivos ou subjectivos o suficiente para aceitarmos que não fazemos nem temos que fazer tudo bem? Seremos capazes de avaliar até que ponto seríamos mais felizes se não tivéssemos errado? De que forma ficam comprometidos os nossos objectivos de vida, profissionais ou pessoais?

Porque é que colocamos como limite mínimo, a perfeição e não como limite máximo?

Talvez vivamos a angústia da perfeição precisamente porque somos imperfeitos!

1 comentário:

Anónimo disse...

bem...
que tema complexo.
eu acho que é lógico que somos imperfeitos,
e como tal é mais que lógico que errar-mos.
acho que temos de olhar para além do erro, além do imperfeito,
porque para além de existirem coisas em nós que acabam por tornar invisível o nosso lado menos bom,
também temos de ver que é as vezes com o erro que conseguimos set mais felizes e também mais perfeito para quem o deseja...
a cima de tudo acho que basta aprendermos a gostar de nós,
como aprendemos a gostar do outros,
como os outros aprendem a gostar de nos...