Exigimo-nos a perfeição, criando uma revolta, uma grande insatisfação quando erramos.
Claro, queremos manter o nosso brio, fazer jus à nossa qualidade seja enquanto profissionais, filhos, pais, companheiros, amigos, desportistas,… Queremos ser infalíveis, pessoas que retiraram do dicionário a palavra “erro”.
Mas porquê tanta implicância com algo que por vezes é tão mínimo (os erros)? Conseguiremos ser objectivos ou subjectivos o suficiente para aceitarmos que não fazemos nem temos que fazer tudo bem? Seremos capazes de avaliar até que ponto seríamos mais felizes se não tivéssemos errado? De que forma ficam comprometidos os nossos objectivos de vida, profissionais ou pessoais?
Porque é que colocamos como limite mínimo, a perfeição e não como limite máximo?
Talvez vivamos a angústia da perfeição precisamente porque somos imperfeitos!
sábado, outubro 27, 2007
sábado, outubro 13, 2007
Modernidade dos Preconceitos
Hoje em dia é cada vez mais comum ouvir-se que há uma maior aceitação social dos casais de gays e lésbicas. Muitos dizem não ter nada contra e que respeitam as opções de cada qual, desde que sejam respeitados, isto é, não sejam assediados.
Porém, e usando as terminologias correntes, essas mesmas pessoas não podem com as “bichas” que parece haver nalguns casais masculinos. Os jeitos, as manias, os tiques que corrompem com a seriedade das pessoas que observam ou convivem com os mesmos. Respeito sim, mas só enquanto (man)tiverem as atitudes e comportamentos de homens heterossexuais. Será que afinal se respeita mesmo o direito à diferença e individualidade?
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