Uma gota é infinitamente pequena perante o oceano. Assim é o homem no meio do universo.
A gota quase que se sente insignificante e inútil, colocada aos desígnios do oceano. No entanto, sem gotas não há oceano. É cada gota que sacia a sede, é cada gota que dá vida a árvores e plantas, que rega os campos, é cada gota que nos refresca o corpo, é cada gota que forma maravilhas na Natureza, cascatas, quedas d'água. É cada gota que nos permite mergulhar, nadar, praticar desportos. É cada gota que nos dá energia nas barragens. São estas pequenas grandes gotas que formam o oceano, ainda que limitadas e reduzidas à sua aparente insignificância.
Tal e qual é com o Homem, todos conhecemos e temos a perfeita noção das nossas limitações, da nossa pequenez. Talvez demais e por isso a nossa grandeza viva na penúmbra, escondida e só. Mas é verdadeiramente rejubilador, diria mesmo divinal, quando descobrimos e revelamos o nosso Grande EU Espiritual. E quando disse divinal é-o mesmo literalmente porque na nossa dimensão espiritual tão esquecida e ignorada, encontramos nem mais nem menos do que Deus.
A finalizar diria que a nossa dimensão física e mundana representa e espelha a nossa pequenez e a que a nossa dimensão espiritual a nossa grandez e riqueza também. Quanto maior for a nossa espiritualidade e a nossa profunda comunhão connosco, com os outros e com a Vida, maiores seremos, porque estaremos mais pertos de Deus.
quinta-feira, agosto 04, 2005
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